Nos anos 1990 e início dos anos 2000, antes da construção do SESI, havia na Vila Penha do Rio do Peixe um terreno abandonado que se transformou em ponto de descarte irregular. Como ocorre em muitas periferias brasileiras, a falta de fiscalização e a ausência de políticas públicas fizeram do espaço um depósito de entulho e resíduos domésticos.

 

Os moradores lembram daquele lugar como área degradada, foco de doenças e símbolo do descaso. Um espaço que se atravessava rapidamente, como quem deseja que ele não exista.

 

Em 2007, a Prefeitura de Itapira iniciou negociações com o SESI-SP para trazer ao bairro uma escola profissionalizante. Depois de quase dois anos de articulação, a doação de 18 mil metros quadrados foi formalizada em outubro de 2009, dando início ao processo de transformação.

 

Onde antes havia abandono, surgiram salas de aula, laboratórios, biblioteca e quadras esportivas. O SESI investiu R$ 12 milhões em uma das escolas mais modernas da região. A mudança foi física e simbólica: aquele terreno deixou de representar descaso e passou a representar futuro para centenas de estudantes.